Biografia
Biografia
INTRODUÇÃO - Antes dos DELFINS...
Em Cascais, no ano de 1981, os adolescentes Fernando Cunha, João Carlos e Silvestre, começam a ensaiar juntos, perseguindo o sonho de formarem um grupo musical. Numa garagem mínima instalam os seus instrumentos de quarta categoria e aprendem a tocar alto. Eram movidos pelo que os movimentos punk e new wave lhes tinham ensinado: não era preciso saber tocar muito bem ou ter instrumentos muito caros para que se fizessem ouvir. Bastava a atitude.
Em 1982, ouvindo aquele barulho, Miguel Angelo passa nas redondezas e conhece os outros três (na realidade era irmão de João Carlos, que fartava-se de o ouvir lá em casa, no quarto, a inventar canções). Canta o "Amor" dos Heróis do Mar…
INTRODUÇÃO - Antes dos DELFINS...
Em Cascais, no ano de 1981, os adolescentes Fernando Cunha, João Carlos e Silvestre, começam a ensaiar juntos, perseguindo o sonho de formarem um grupo musical. Numa garagem mínima instalam os seus instrumentos de quarta categoria e aprendem a tocar alto. Eram movidos pelo que os movimentos punk e new wave lhes tinham ensinado: não era preciso saber tocar muito bem ou ter instrumentos muito caros para que se fizessem ouvir. Bastava a atitude.
Em 1982, ouvindo aquele barulho, Miguel Angelo passa nas redondezas e conhece os outros três (na realidade era irmão de João Carlos, que fartava-se de o ouvir lá em casa, no quarto, a inventar canções). Canta o "Amor" dos Heróis do Mar como prova geral de acesso e, como candidato único, transforma-se no cantor da banda, ainda sem nome. Começam a criar temas originais em português, ainda longe do pop que os caracterizaria mais tarde. Cruzam as guitarras eléctricas com alguma música popular e obtêm um resultado híbrido, não muito longe do que faziam os Skids ou depois os Big Country, na altura. Autodenominam-se, imaginem, Fanfarra! Entra mais um guitarrista, Carlos Rouco, que sai no mesmo ano.
Em 1983 chega um baterista, Pedro Molkov, que substitui caixa de ritmos até aí usada nos ensaios. Isso é condição para que se comecem a preparar espectáculos ao vivo. É no final deste ano que dão o seu primeiro espectáculo, no casamento da irmã do Fernando Cunha, em Cascais, junto ao mar do Guincho. É nesse ano que Fernando Cunha que convida o Pedro Ayres Magalhães (dos Heróis do Mar), grande amigo do seu irmão mais velho Antonio, a vir a Cascais ouvir pela pela primeira vez o grupo, ao que terá dito: "Volto daqui a seis meses. Trabalhem rapazes!". Fazem, em Tires, o seu primeiro Réveillon, depois de tocarem em bares como o Casablanca, em Cascais, onde tentam impingir ao público os seus originais.em vez das covers dos anos 60 ou de música brasileira a que ele estava habituado.
1984 (o início dos DELFINS)
O Pedro Ayres volta e gosta especialmente de dois ou três temas mais pop que o grupo acabara de criar. Um deles chama-se "Letras" e é autobiográfico e original, outro é uma versão de "O Vento Mudou", tema defendido por Portugal, na Eurovisão de 67, pelo "grande" Eduardo Nascimento. O Pedro era um dos activistas de uma editora independente, a Fundação Atlântica, e oferece-se para produzir o grupo. Nesse princípio de ano muita coisa se passa: Ensaios, gravações, fotografias… mas o nome só vem no fim. António Cunha, irmão de Fernando, proposto empresário do grupo, baptiza o grupo de "DELFINS", num intervalo das misturas do 1º single. Toda a gente se ri e pensa que se trata de uma brincadeira… Em Agosto (tinha de ser no Verão!), sai o primeiro single e maxi-single do grupo: no single, o lado A é o "Letras"; no maxi, é "O Vento Mudou" (com um solo de guitarrra inesquecível de Tó Pinheiro da Silva), que se torna no maior êxito radiofónico do Verão, muito antes das play-lists existirem… Em Dezembro animam o Rock Rendez Vous, numa passagem de ano histórica para alguns elementos da banda, mas isso não se pode aqui contar
1985
Em 85 é que foram elas! A decisão azougada de ir ao festival da Canção! Naquele tempo o Festival tinha toda a gente a vê-lo (ainda antes da Sic), e foi uma oportunidade única para aparecerem. Último lugar, do que é que estavam à espera?! A simplicidade pop de "A Casa da Praia", que seria o segundo e último single para a Fundação Atlântica, estava anos luz à frente do que se fazia naquele Festival. Ou seja, ninguém percebeu, nem uns, nem outros. O que provocou a travessia do deserto a que todas as bandas deveriam ser obrigadas, para crescerem harmoniosamente… O baixista João Carlos vai para o Serviço Militar Obrigatório e sai do grupo. As coisas começam a reformular-se. Substitui-o Carlos Brito de Sá (mas porque é que a palavra Astronautas começa a ecoar-me nos ouvidos?).
1986
Ano chave: A entrada de Rui Fadigas para o baixo (sai Carlos Brito), e a mudança de baterista (sai Molkov, entra Jorge Quadros), dá aos Delfins a consistência que eles há muito buscavam. Carlos Maria Trindade mostra-se interessado em produzir o grupo, e é isso que acontece, no Verão. Produzem uma maquete com "A Baía de Cascais", "Estrelas do Rock'n'Roll", "O Caminho da Felicidade" e "Peço desculpa". Três delas ficam para o primeiro álbum, mas seriam todas recusadas pelas editoras numa primeira volta. É aí que o grupo toma uma decisão vital para a continuação da sua existência: Vai para estúdio, sozinho e a expensas próprias, gravar o disco em que acreditava. Convida uma cantora, Marité, para os coros.
1987
Os Delfins apresentam o disco no Coconuts, em Cascais, preparando-se para uma edição de autor. Num espectáculo em que o técnico de som se encontra atrás do palco, entusiasmam não só os Cascaenses mas também alguns executivos convidados para o evento. Especialmente a versão de "Canção de Engate", de António Variações, que tocam no encore, e que não estava no disco. "Libertação" é o nome escolhido para o primeiro álbum, ainda sem contrato editorial, Fernando Cunha mostra o tema “ Baía de Cascais” ao Jorge Pego, famoso radialista da rádio Comercial, com o seu programa TNT ( Todos No Top) então, líder de audiência das manhãs, e que gostou tanto do tema que durante semanas, abria o seu programa diariamente com a ” Baía De Cascais” , que chamou a atenção do grupo para o radar do Chico Vasconcelos administrador da EMI-Valentim de Carvalho, que se torna a companhia que melhores condições oferece, nomeadamente em termos de prazo de edição. Voltam a estúdio para gravarem "Canção de Engate". Vão ao Porto comprar equipamento e no mesmo dia tocam no Aniki-Bóbó, na Ribeira. O disco sai no Verão (claro), e fazem a sua primeira digressão nacional (uau!). Apresentam o disco à Imprensa no Casablanca, em Cascais, e a filha do primeiro-ministro fica à porta, que já mais ninguém consegue entrar.
1988
Carlos Maria Trindade é novamente o produtor dos Delfins. "U Outro Lado Existe" é o título enigmático e as canções desenvolvem-se liricamente. A cantora Marité dá lugar a Nicole Eitner. Canções como "Bandeira" (inserida numa campanha anti-SMO) ou "Aquele Inverno"(uma visão da nova geração sobre o tabu que era a guerra do Ultramar) tornam-se hinos dos espectáculos, ao lado de "1 lugar ao Sol" e "1 Só Céu". Um crítico bastante simpático afirmava :"É o mais surpreendente disco dos últimos anos da música portuguesa". O teclista Silvestre é substituído por Nuno Canavarro, dos lendários Street Kids. Convidam o saxofonista Leonel Cardoso para alguns espectáculos. Fazem a primeira parte dos Simply Red, em, Cascais, mas o manager do grupo britânico não os deixa acabar o último tema "Bandeira", devido ao ambiente demasiado efusivo que se vivia no pavilhão para uma primeira parte…
1989
Canavarro, que não podia ficar quieto muito tempo, é substituído por Luís Sampaio, dos Radar Kadafi, que entretanto acabam. A formação estabiliza-se (finalmente!). De qualquer modo, isso não os impede de contratar um violinista, David D., para alguns espectáculos nesse ano. E como soa bem aquele solo de violino em "1 Só Céu"… É um ano de muitos espectáculos, destacando-se o do Printemp de Bourges, Aula Magna, em Lisboa, e o Festival de Sagres, com os Xutos. Nicole Eitner vai estudar para a Alemanha e abandona o grupo.
1990
Nova década, novo disco. Se bem que a custo, outra vez. A editora não gosta das maquetes, que contêm temas como "Marcha dos Desalinhados", "Nasce Selvagem" ou "No meu quarto", e o grupo resolve pedir a rescisão do contrato. Vai para estúdio, desta produzidos pelo seu guitarrista Fernando Cunha e outra vez sem editora, para gravar "Desalinhados", como nos primeiros tempos. Mas na altura a BMG decide abrir escritórios em Portugal e contratar o seu primeiro grupo Português. Ouro sobre azul! Depois de uma primeira parte em Alvalade, a de Tina Turner, para mais de 60 mil pessoas, a confiança do grupo começa novamente a crescer. Com as irmãs Dora e Sandra Fidalgo nas vozes, o grupo dá um espectáculo aclamado pela multidão, que acaba a entoar sozinha o "Nasce Selvagem". Um jornal simpático escrevia :"Os Delfins podem congratularem-se de terem sido o 1º grupo português a mexer com tamanha multidão!". O grupo faz, na rentrée, uma digressão por escolas secundárias com dois teclistas, tendo convidado Carlos Maria Trindade para o efeito. Espectáculos a reter: Incrível Almadense, com Lobo Meigo, banda onde tocava Emanuel Ramalho, também ele ex-Street Kids; a aparição surpresa no Johnny Guitar, para trinta pessoas (Inesquecível foi também o barril de cerveja do camarim que não chegou ao fim da noite); Fim de ano no Terreiro do Paço, em Directo para a Tv.
1991
Um ano em que se passa muita coisa, embora não haja disco novo. A digressão "Desalinhados" acaba em Lisboa, no Pavilhão Carlos Lopes, e no Coliseu do Porto, celebrando a marca de disco de prata, o primeiro galardão do grupo. A antiga editora do grupo resolve pôr cá fora uma colectânea dos primeiros anos em Cd, "1 Só Céu-86/89". É no final da digressão que Rui Fadigas abandona o grupo, seguido de Jorge Quadros. Pretendem formar um grupo dissidente e ensaiam ainda umas vezes com João Cabeleira, dos Xutos, tentando criar um power-trio que nunca chegou a existir para lá de alguns ensaios... É depois do Verão que Pedro Ayres Magalhães entra para o baixo e Emanuel Ramalho para a bateria, confirmando-se a ideia de que o ataque é a melhor defesa. Apresentam-se na Festa do Avante e o concerto é um êxito. Ainda antes do ano acabar, Miguel Angelo e Fernando Cunha integram o projecto Resistência, surpreendendo tudo e todos.
1992
É o ano da Resistência. Fernando Cunha canta o 1º single, "Não Sou o único". Milhares de discos vendidos e uma digressão vencedora que deixa aos Delfins pouco tempo para trabalharem. Mas é neste ano que começa a construção de um estúdio de gravação, em Cascais, e que começa também a construção de "Ser Maior- Uma História Natural", um projecto ambicioso, conceptual, sobre a lenda de um golfinho que vem viver para o meio dos homens. Promete-se um disco de vinil triplo! Os Delfins tocam em Sevilha, na Praça Sony, em plena Expo 92. Ficam impressionados com o tamanho daquele écran…
1993
Abrem os Estúdios "1 Só Céu", exactamente com a gravação de "Ser Maior". Com a produção novamente a cargo de Fernando Cunha, Rui Fadigas regressa, para o baixo, e Pedro Ayres ocupa-se agora das violas acústicas. Pela primeira vez o núcleo duro de composição, (Miguel Angelo/Fernando Cunha) trabalha directamente com Pedro Ayres e abre o seu trabalho musical também à sua autoria. Apresentam o disco à imprensa num espectáculo surpresa sobre o Tejo, numa espécie de ritual iniciático, e depois ao público no Portugal ao Vivo, para 40 mil pessoas. Dá-se início à ronda dos monges encarapuçados, que iria correr o país de lés a lés, incluindo as ilhas mágicas dos Açores, onde se deixam fotografar. Tocam em Paris, no famoso Zénith, ao lado da Resistência. Criam um espectáculo multimédia para o Teatro da Trindade, em Lisboa, e esgotam três noites consecutivas. É, sem dúvida, um espectáculo diferente, só com as canções do disco, seguindo o alinhamento, Acto I e Acto II, com actores de teatro, figurantes, instalações audio e video e um grande cuidado cénico. É um verdadeiro encontro espiritual com o Delfim, o heterónimo da banda.
1994
Os Delfins são convidados para criarem a banda sonora de uma peça de Gil Vicente, pelo Teatro Experimental de Cascais. Trabalham com o encenador Carlos Avilez e com os textos de Gil Vicente, com os quais fazem canções. Além de tocarem, todas as noites, a banda sonora ao vivo, alguns membros do grupo desempenham também papéis na peça: Fernando Cunha é Adão, Dora Fidalgo Eva, Sandra Fidalgo a Morte, e Miguel Angelo Jesus Cristo. A peça vai a palco 33 vezes, quantas o cantor é crucificado no tecto do teatro, antes da ressurreição e do cântico final de "Solta os Prisioneiros". Sai o disco "Breve Sumário da História de Deus" - banda sonora original, também produzido por Fernando Cunha no estúdio 1 Só Céu. Sandra abandona o grupo para ser mãe e Dora toma a dianteira dos coros, evidenciando o seu lugar de solista. Participam na colectânea e espectáculo "Filhos da Madrugada", em homenagem a Zeca Afonso, onde os Resistência dão o seu último espectáculo. "Vejam Bem" é a canção escolhida e transformada em ambient-pop, com a ajuda preciosa de Doctor J, elemento dos USL (Undergroud Sound of Lisbon). Participam ainda na homenagem a António Variações, com a versão de "Sempre Ausente". Miguel Angelo é júri de um concurso para novos cantores, na RTP1, "Selecção Nacional".
1995
Vão a Macau, e ficam fascinados com o Oriente, e também pelo facto de ninguém lá falar português ou inglês. Um ano de muitos espectáculos, que culmina no Portugal ao Vivo II, no Estádio do Bessa, no Porto, e em Sintra, onde Fernando Cunha oferece a sua guitarra à audiência e Miguel Angelo arrisca o stage diving!. Em Setembro, Miguel aceita ser júri do popular programa "Chuva de Estrelas". Com uma mudança de imagem casual, entra semanalmente na casa de milhões de espectadores e explica bem o que é ser delfim. Quase por acaso, a editora e o grupo resolvem lançar no Natal uma colectânea. Os Delfins escrevem dois novos temas, "A Nossa Vez" e "Sou como um Rio", produzidos por Fernando Cunha e gravados no estúdio 1 Só Céu, , tornando-se este último no tema de apresentação do disco e num dos maiores êxitos nacionais de sempre. Ah, o disco chama-se "O Caminho da Felicidade"…
1996
Ano dos Delfins. Uma verdadeira Delfinomania instala-se em território nacional, dando azo a uma das maiores tournées de sempre e também ao disco nacional mais vendido de sempre, e segundo nacional e internacional mais vendido de sempre! Nunca um nome de disco tinha sido tão premonitório…
Os Delfins são convidados para fazerem a banda sonora de um filme português, "Adeus Pai"de Luís Filipe Rocha.
Visitam o Brasil pela primeira vez, abrindo o show de Fernanda Abreu, no Rio de Janeiro, em plena praia Carioca. Realizam um clip-versão brasileira de "Sou como um Rio".
Miguel Angelo torna-se o apresentador de um novo programa de canções, na Sic, "Cantigas da Rua", campeão de audiência. Cidade a cidade, às pessoas só se lhes pede que cantem! Ou seja, uma festa local em cada programa.Mas os Delfins não descansam, e depois de um belo concerto de encerramento da digressão na Baía de Cascais, filmado e transmitido pela SIC em pleno Réveillon, partem para uma digressão internacional. Claro que essa digressão internacional tinha algo na manga: a gravação de um novo disco de originais por todos os países onde passassem, numa autêntica operação móvel! Suíça, África do Sul, Salvador da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Londres, foram as cidades escolhidas para as gravações de "Saber a~Mar" produzidas por Fernando Cunha.Passado um ano depois de "O Caminho da Felicidade", editavam um novo disco de originais, apresentando pela primeira vez na história do grupo colaborações com músicos brasileiros e africanos. Estava inaugurada a fase "Triângulo do Mar" dos Delfins. Roberto Fréjat (Barão Vermelho), Paulinho Moska, Gabriel, o Pensador, percussionistas brasileiros (A Cor do Som) e africanos, o naipe de metais do Djavan e até um coro zulu! O disco atingia 4 platinas, contra as já 6 da colectânea anterior!
1997
Início da tourné "Saber a~Mar" no Coliseu de Lisboa, com os convidados do disco mais a brilhante Luz Casal e os African Voices. Três noites de lotação esgotada para uma orquestra pop agora enriquecida com 3 metais, um percussionista recrutado no Brasil e integrado no grupo (Castora) e um segundo guitarrista (Rogério Correia, mais tarde dos Caravana). Uma digressão onde o grupo consegue realizar um sonho antigo: produzir os próprios espectáculos, juntamente com a União Lisboa, e sair para a estrada com uma equipa de quase 50 pessoas, mantendo sempre o mesmo palco, os cenários, os técnicos, etc. Tocam em estádios e ao ar livre para grandes multidões, não passando pelos pequenos recintos.
Existe ainda uma segunda série do popular "Cantigas da Rua", apresentada novamente por Miguel Angelo, que vai desdobrando o seu tempo. Voltam ao Brasil. Alemanha, Suíça, França, Cabo Verde, Luxemburgo e Inglaterra são alguns dos países visitados. Ficam particularmente contentes com um espectáculo na Brixton Academy, em Londres, dias antes dos Blur lá passarem. Fecham a digressão no Coliseu do Porto, duas noites, com os brasileiros Barão Vermelho na primeira parte. Os espectáculos tornam-se bastante emocionais devido à saída de Dora, que também decide parar e ser mamã. É no fim de um longo e suado percurso que decidem fazer um intervalo…
1998
Intervalo esse que só seria interrompido, em 98, para alguns espectáculos, nomeadamente os da Expo 98. Lançam o disco "Azul", cantado em castelhano, com a participação da cantora Marité ( Ravel) e um coro espanhol no backing vocals, para servir de cartão de visita a uma tentativa de internacionalização do grupo nos mercados espanhóis e da América Latina. Nicole Eitner, a cantora de 88, regressa da Alemanha e substitui Dora nas vozes. Participam na colectânea "Red+Hot&Lisbon", convidando para o efeito o Dj Tó Ricciardi, que realiza uma dance mix para "Canção de Engate". Fecham o concerto de lançamento, na Expo. Fazem uma mini digressão a que chamam "Planeta Azul", que se mantém em low profile em relação à imprensa mas que esgota todas as localidades por onde passa. Vão a Moçambique tocar, juntamente com a visita governamental. Acabam a digressão na própria Expo, no dia anterior ao seu encerramento, para mais de 30 mil pessoas.
É o ano em que se iniciam as aventuras a solo de Fernando Cunha ("Invisível") e depois de Miguel Angelo ("Timidez").
Este último inicia, na RTP1, um programa finalmente dedicado à música ao vivo e aos músicos profissionais. Chama-se "Ao Vivo" e convida os artistas e os grupos nacionais e internacionais a falarem, tocarem, e criarem momentos únicos para o programa, como duetos e participações especiais.
1999
É um ano dedicado às digressões a solo de Fernando Cunha e Miguel Angelo, num espectáculo misto criado para o efeito. Mais teatral, a remeter-nos para uma sala de estar de cada uma das nossas casas, onde tudo e nada se passa, Fernando Cunha e os Invisíveis abrem os serões de «Marginal», nome dado à apresentação sui generis das canções de «Timidez».
Os Delfins começam a preparar um novo disco, recolhendo-se para isso em Cinfães do Douro, durante um mês, isolados do mundo. O título de trabalho do novo disco de originais é «7», por ser exactamente o sétimo disco de originais gravado pela banda. O grupo toca em Barcelos em vésperas de novo milênio, num espectáculo que assinala a despedida de Emanuel Ramalho, baterista do grupo desde Setembro 91.
2000
Jorge Quadros regressa aos Delfins, depois de um afastamento de quase nove anos. Sai em Fevereiro aquele que seria o primeiro single do novo disco: «Hoje». O tema é bem aceite, de modo unânime, e estreia-se na net com um net-vídeo exclusivo, realizado por José Pinheiro. O novo disco, entretanto rebaptizado «del7ins», é finalizado na Holanda, com produção de Fernando Cunha e assistência técnica de Matt Butler,entre sopas galegas e cogumelos mágicos. Ao contrário de «Hoje», que é considerada uma das melhores canções do grupo, o segundo single, sobre o qual recaiem todas as atenções, é o polémico «Sharon 7tone», alvo de inúmeras críticas, que se torna no tema mais controverso da carreira do grupo, porventura a sua canção «maldita»...
A «Tempestade» continua, e em Setembro os Delfins aceitam gravar o tema principal de um novo e revolucionário programa que se preparava para aterrar em território luso: o «Big Brother». Durante o programa, uma subida e descida à casa mais vigiada do país, através de um palco montado numa grua, representou para os mais cépticos «a queda de um anjo»...
2001
O grupo volta-se para dentro, e despede-se do percussionista Castora e da cantora Nicole. Inicia, no Inverno, uma tour intimista em teatros e auditórios, intitulada «As Outras Canções». E é realmente de outras canções que se trata, visto a lista de temas de cada noite incidir não sobre os singles, mas sobre os temas de álbum que raramente vêm as luzes do palco nas digressões de Verão. Cada cidade escolhe, via internet, as canções que quer ouvir na sua noite, o que torna este espectáculo muito especial e sempre diferente. A própria participação do público, entre histórias de carreira contadas por todos os elementos dos Delfins, faz de cada serão um encontro nada habitual entre o grupo e o seu heterogéneo público.
2002
De regresso a estúdio 1 Só Céu, volta a escrita de canções a ser a prioridade. «Babilónia» é o oitavo disco de originais do grupo, de novo produzido pelo guitarrista Fernando Cunha,e é ouvido como um disco «à Delfins», ainda que com uma desenvolvida abordagem electrónica. Ainda antes da saída de «Babilónia», o grupo não perde tempo e escreve 3 temas originais e exclusivos para a novela da TVI, «Tudo por Amor» («Podes perguntar-me», «Vais e vens» e «A Vida é bela»), e pouco depois o hino oficial da Selecção Nacional no Mundial de futebol, «Portugal a Cantar», que conta com a participação de Tim, Olavo Bilac, João Braga, Miguel Gameiro e António Chaínho, entre outros, além dos próprios Delfins. Miguel Angelo participa ainda na 1ª edição de «Portugal a Cantar», um conjunto de espectáculos sazonais, a seis vozes, que junta num palco itinerante várias vozes e canções portuguesas.
Sai «Babilónia». O primeiro single é a cover de «Babylon», de David Gray.
2003
Estreia na TVI a novela «Saber Amar», que como o nome indica, tem no seu indicativo a versão que os Delfins gravaram no Rio de Janeiro, em 96, do famoso tema dos Páralamas do Sucesso. O segundo single de «Babilónia», «É Preciso», entra também na sua banda sonora. A novela torna-se rapidamente num dos maiores êxitos da estação.
O grupo encontra-se com David Gray, em Nova Iorque, no final do espectáculo que este realiza no Madison Square Garden, para mais de 25 mil pessoas.
De volta a Portugal, estreia no Coliseu de Lisboa a digressão «Lótus Rádio», a 28 de Fevereiro. Tal como outros espectáculos anteriores – «Ser Maior», «Breve Sumário da História de Deus» - «Lótus Rádio» assenta num conceito: uma emissão de rádio exclusivamente preenchida por canções portuguesas. Numa primeira parte a rádio emite maquetes de bandas novas, identificadas em vídeo, numa segunda os Delfins misturam as canções de «Babilónia» com temas de António Variações, José Afonso, Eduardo Nascimento... No Coliseu passam também pelo palco Jorge Palma, Flak, Anadeus, Pedro Oliveira (Sétima Legião) e Rui Pregal da Cunha (Heróis do Mar). «Lótus Rádio» é um espectáculo multimédia que percorre o país, e visita também o Rivoli do Porto, filmado na íntegra, e que serve de base para o vídeo do novo single, «Amanhã».
Os Delfins rescindem com a sua editora dos últimos 13 anos, BMG, e editam, o seu 1º DVD pela Som Livre: «Baía de Cascais 96 – O Caminho da Felicidade Ao Vivo», que conquista o galardão de Ouro logo à partida.
Em Junho, o grupo expande a sua actividade e abre, em Cascais, o «Lótus bar», local por excelência dos concertos das novas bandas portuguesas. www.lotusklub.com
Em Dezembro, sai o vol.2 das colectâneas «O Caminho da Felicidade» - desta vez tingida a vermelho – que contém, além de todos os singles do grupo desde 1996, 2 temas originais e uma nova versão de «1 Lugar ao Sol». «Ouve» é o single original que serve de apresentação a este «O Caminho da felicidade II».
É inaugurado o novo site do grupo, em www.delfins.pt
2004
Em meados de Janeiro inicia-se o ano CO20 (Comemoração Oficial 20 Anos de Carreira) com um espectáculo de apresentação no Santiago Alquimista, Lisboa. Os Delfins participam depois na Operação Triunfo II, visitam a escola e cantam, ao vivo, numa das finais, contando com a prestação de dois alunos no tema single "Ouve".
Em Abril têm início os espectáculos temáticos dedicados exclusiva e cronologicamente aos discos originais da banda. São recuperados pelos Delfins os arranjos originais dos temas e convidados aqueles que na altura, de uma forma ou doutra, estiveram ligados ao grupo. Em Junho arranca a digressão «O Caminho da Felicidade II», com apoio da Rádio Comercial, em território nacional, depois de uma ante-estreia dupla em Toronto, Canadá, onde o grupo não voltava desde 1998. Festejando o Euro 2004, a digressão passa por todas as cidades dos estádios, em dias de jogo, nos euródromos das praças principais. A digressão encerra em Setembro, como 2.º espectáculo de abertura do Free Port, em Alcochete, perante uma plateia lotada de 7 mil pessoas
2005
Os Delfins, em 2005, passam a ser representados pela agência e management Magic Music, e iniciam a sua 1.ª digressão acústica em 20 anos, De Corpo e Alma. É uma digressão que passa por 20 localidades, destinando-se apenas aos cine-teatros e auditórios, e que revisita a carreira do grupo em formato acústico. A 4.ª data, o regresso do grupo a Sintra, no Centro Cultural Olga Cadaval, esgota com uma semana de antecedência. No final desse ano marca a edição do primeiro disco ao vivo resultante desse mesma digressão e também o 2.º DVD com o espectáculo do auditório do Centro Cultural de Belém realizado nesse ano. Ainda durante esse ano, são ainda convidados para fazerem o hino oficial das comemorações do centenário do Sporting que se chama "Leão de Fogo"com produção de Fernando Cunha. A ideia acústica teve continuidade no ano seguinte com mais 15 espectáculos em auditório e cine-teatros espalhados pelo País. Nesta segunda etapa da digressão acústica "De Corpo e Alma" tinha a particularidade de serem apresentados temas que iriam fazer parte de um novo disco de originais, ainda antes de serem gravados
2006
No final da digressão em Outubro de 2006 o grupo viaja até Inglaterra para gravar o novo disco nos Estúdios The Ecology Rooms em Dover trabalhando com o conceituado produtor Chris Tsangarides .
2007
O disco produzido por Chris Tsangarids, que se viria chamar simplesmente "Delfins" tem saída em Abril de 2007 marca uma nova sonoridade no grupo Powerpop recriando o estilo que já vigorou num passado. O disco é apresentado nesse mês no Musicbox em Lisboa abrindo uma série de espectáculos por café-concertos pelo País. Apesar de um novo disco com uma nova sonoridade, o grupo estranhamente manteve-se afastado dos grandes eventos ,nomeadamente a nível dos vários festivais de Verão, realizados em Portugal.
2008
No ano seguinte, a banda grava ao vivo no auditório da RFM. Este CD, antecipava algumas músicas do futuro álbum de originais juntamente com alguns clássicos da banda! Gravado no auditório da RFM, inclui temas que foram emitidos ao vivo a 19 de Abril e gravados durante a semana de preparação de emissão no auditório.
É neste ano que tocam pela primeira vez em pleno alto mar num cruzeiro a Marrocos.
Em 7 de Julho de 2008 anunciaram que decidiram terminar a sua carreira e abandonar os palcos em 2009, quando completam 25 anos de actividade
Fernando Cunha anunciou nessa mesma data o seu abandono dos concertos da banda, sendo entretanto substituído por Mário Andrade na guitarra.
Em Dezembro de 2008 saiu o último álbum de originais dos Delfins, A Solidão do Sonhador e Outros Voos do Grande Urso Branco , o único álbum dos Delfins sem a participação de Fernando Cunha, que conta com alguns músicos convidados como João Mosk, Luís Raimundo ou Magala. "Há uma Razão" é o primeiro single extraído deste álbum.
2009
O último ano de existência do grupo com a grande digressão "25 anos, 25 êxitos e 1 abraço" marca igualmente o regresso da banda a Macau, em finais de Outubro. O último concerto dos Delfins foi em 31 de Dezembro de 2009 em Cascais. Este último ano de estrada assinalou também o regresso aos Coliseus, depois de alguns anos de ausência. Primeiro a 10 de Outubro na mais emblemática sala da capital, o Coliseu dos Recreios, e depois a 14 de Novembro no Coliseu do Porto.
2015
São editados a Box "Libertação/U outro Lado Existe" pela Warner Music e o duplo CD Ser Maior-Uma História Natural (remasterizado) pela Sony Music. Este último inclui um DVD da actuação do grupo no Festival "Portugal ao Vivo", a 26 de Junho de 1993, no Estádio de Alvalade, a noite da estreia de "Ser Maior" nos palcos nacionais.
2019
A convite da CMC, a 25 de Agosto de 2019, os Delfins reuniram-se para participarem num concerto especial em sua homenagem, promovido pela CMC, apenas com canções dos Delfins executadas pela Orquestra Sinfónica de Cascais. Esse concerto contou também, numa primeira parte, com a participação de vários cantores convidados a interpretarem Delfins, nomeadamente Héber Marques (HMB), Joana Espadinha, Ana Bacalhau, Olavo Bilac, João Pedro Pais, Maria Léon, Miguel Gameiro e Tim.
2022
O concerto dos Delfins no Rock In Rio Lisboa marca o regresso da banda aos concertos, com o início da tour Celebração, que se irá prolongar até 2024, ano em que o grupo completará 40 anos de carreira.
2023
15 Junho: Os Delfins anunciam, para 6 de Abril de 2024, no Altice Arena, em Lisboa, um grande concerto dos 40 anos de canções e uma noite de reunião muito especial, contando com público de todas as idades e de todo o país. A iniciativa é avançada em primeira mão num evento que ocorre no hotel Mama Shelter, em Lisboa, onde estão presentes muitos daqueles que acompanharam a carreira da banda, desde amigos, família, pares e orgãos de comunicação social. Os bilhetes são postos à venda quatro dias depois, a 19 Junho.
Notícias
Delfins ao rubro na Invicta!
28 Setembro 2024
Também o Porto celebrou Delfins com casa cheia!
Depois de uma noite inesquecível num Super Bock Arena cheio para celebrar com a banda os seus clássicos, os Delfins preparam mais uma grande noite a Norte, desta vez no Multiusos de Guimarães, a 21 de Dezembro, em plena época Natalícia.
Num equilíbrio perfeito entre passado, presente e futuro - onde a nostalgia não entra! - os Delfins alcançam com estas produções uma excelência artística e técnica à altura das suas cuidadas produções dos anos 90, num portal de canções que todos conhecem e que convidam várias gerações a unirem-se na celebração do positivismo que a banda sempre hasteou.
Reportagem da Sapo Mag aqui :"“A Marcha dos Desalinhados”, “Sou como um Rio” e “Saber Amar” são os temas que se seguem no alinhamento (perfeito), com o público a saltar das cadeiras, braços no ar, a entoar em uníssono as letras que o tempo não apaga. E as canções seguem, cada uma delas cadenciada pelas palavras de Miguel Ângelo, que mantém um público voluntariamente refém da sua energia e da sua alegria."
A RTP1 exibe a 3 de Outubro pelas 23h45 o concerto que teve lugar no Meo Arena, Lisboa, a 6 de Abril passado, iniciando a Tour dos 40 anos de canções que o grupo já concordou em prolongar por 2025.
No mesmo dia, 3 de Outubro, os Delfins atuam em Beja na Feira Patrimónios do Sul.
Meo Arena rendeu-se aos Delfins!
9 Abril 2024
foto: Luís M. Serrão (ineews)
"Glória aos Delfins na Meo Arena”
“Meo Arena, Lisboa, sábado à noite. Estamos na festa do 40º aniversário dos Delfins. Nem o ‘derby’ lisboeta afastou os fãs, oriundos dos quatro cantos de Portugal e até do estrangeiro, no que foi sobretudo uma enorme prova de força, com todos os êxitos, todos o coros, toda a pop a que temos direito. Fica a questão: quem toca assim vai voltar a despedir-se?
As novas gerações souberam olhar e, sobretudo, ouvir os Delfins como eles merecem ser escutados: de forma despretensiosa, sem olhar a quaisquer ódios de gosto ou de classe. Artistas como Chinaskee, Filipe Sambado ou Surma colaboraram com Miguel Ângelo; Capital da Bulgária, xtinto ou D'Alva colaboraram num álbum, editado esta sexta-feira, composto exclusivamente por versões de canções dos Delfins. O tempo tratou de lhes fazer alguma justiça, não no campo das vendas, mas num campo que vale mais que qualquer platina: os Delfins são, para alguma da juventude que hoje faz música, fixes.”
Paulo André Cecílio - Expresso/Blitz.
"Delfins: A Onda Pop Da Música Portuguesa Arrebatou A MEO Arena"
“A celebrar 40 anos de carreira, os Delfins esgotaram, este sábado, a lotação da MEO Arena, em Lisboa. Mais de duas horas de concerto, numa maratona de êxitos. “Que noite fantástica! Que sorte estas canções ainda estarem vivas desse lado” admitia Miguel Ângelo, o vocalista dos Delfins já perto do final do concerto.
(...) os Delfins encerraram uma noite inesquecível, reafirmando o seu lugar como uma das bandas mais icónicas da música portuguesa. Que as suas canções continuem a ecoar por mais décadas e a inspirar futuras gerações!”
Tânia Fernandes - CH Magazine.
40 Anos de Histórias - Episódio 24: Best Of
3 Abril 2024
- Foram cerca de 40 pessoas que passaram pelo auditório da RFM num Podcast que celebrou 40 anos de canções dos Delfins. A poucos dias da grande Festa no Meo Arena, o último episódio: um Best Of com os melhores momentos de muitas semanas de saudosos encontros e divertidas conversas! A não perder!
40 Anos de Histórias - Episódio 22: Delfins com Twins e Beatriz Rosário.
27 Março 2024
10 nomes da nova música portuguesa gravam versões de canções emblemáticas dos Delfins sob a batuta do produtor Twins. No início era o gin... mas depois Twins e Beatriz Rosário falam das suas carreiras e relatam a experiência de gravar “Sou como um Rio” para “A Nossa Vez - As Canções dos Delfins”.
40 Anos de Histórias Episódio 22: Delfins com Sérgio Silva e Inês Pólvora (e pai Hugo)
20 Março 2024
O que é ser fã de um grupo ou artista? Há idade para ser fã ou a idade não conta? De gerações bem diferentes, os nossos convidados desta semana apaixonam-se pela música e viajam milhares de quilómetros para assistir a inúmeros concertos. E o que sentem os artistas em relação a isso?
40 Anos de Histórias - Episódio 21: Delfins com Dinis Rodrigues e Eduardo Santini
13 Março 2024
EP 21 – Dinis Rodrigues (Coconuts/Farol Hotel) e Eduardo Santini (Santini)
Neste episódio os convidados são dois amigos de Cascais: Dinis Rodrigues (da discoteca Coconuts e do Farol Hotel) e Eduardo Santini (dos gelados Santini).
Santini e Coconuts são marcas emblemáticas da História de Cascais, fruto de visões particulares e que acompanharam muitas vidas, incluindo a dos Delfins. Ouve como os primeiros ensaios não deixavam dormir o Eduardo (neto do Sr. Santini) ou como as noites só acabavam ao pequeno-almoço no Coconuts!
40 Anos de Histórias - Episódio 20: Delfins com Miguel Cadete e Luís Maio
6 Março 2024
Podcast "40 Anos de Histórias" EP 20 – Miguel Cadete (Expresso, Blitz) e Luís Maio (Público, Música&Som)
Dois dos jornalistas que mais escreveram sobre Delfins relembram os primórdios da carreira do grupo e as primeiras publicações sobre música portuguesa. E falam também das vantagens em não existirem telemóveis que permitissem registos nos anos 80 e princípios dos 90! E afinal... o que é ou não é Pop?
40 Anos de Histórias - Episódio 19: Delfins com Maria Léon e Emanuel Ramalho
28 Fevereiro 2024
EP 19 - Maria Léon (Marité) e Emanuel Ramalho (Delfins, Rádio Macau, Street Kids, Faíscas)
Kutchi Kutchi? Street Kids? Faíscas? Viagem ao início da pop-rock portuguesa dos anos 80, memórias contadas de dentro para fora. Caminhos profissionais que se cruzaram e tornaram íntimos e pessoais. O baterista português que em mais bandas tocou lembra alguns episódios rocambolescos da sua carreira!
40 Anos de Histórias - Episódio 18: Delfins com Bernardo C. de Barros (Pres. Turismo Cascais) e Pedro Vaz (Músico/produtor Festas do Mar)
21 Fevereiro 2024
Datas e mais datas de coisas que nunca se esquecem! Conversa muito animada de melómanos sobre as peripécias das vidas musicais que partilham. O maior Festival com entrada livre do país é tema principal desta conversa apaixonada... e afinal todos os caminhos da felicidade vão dar às Festas do Mar!
40 Anos de Histórias - Episódio 17: Delfins com Carlos M. Trindade (Heróis do Mar) e António Cunha (Manager Delfins)
14 Fevereiro 2024
Memórias de caracoladas no cubículo, nome da primeira sala de ensaios dos Delfins – situada ao pé de uma mini horta onde os espécimes eram apanhados - numa conversa com duas pessoas muito importantes para o grupo que aqui revelam histórias nunca antes ouvidas nos meandros da Indústria musical!
40 Anos de Histórias - Episódio 16: Delfins com David Ferreira.
7 Fevereiro 2024
Histórias rocambolescas de bastidores de uma Indústria em construção por um dos maiores editores de música Nacional, cujo caminho se cruzou com os Delfins na Valentim de Carvalho, no lançamento do 1º álbum (1987). Confessou mais tarde que só assinou os Delfins “porque eles eram muito teimosos!”.
40 Anos de Histórias - Episódio 15: Delfins com Paulino Coelho (RR) e José Coimbra (RFM)
31 Janeiro 2024
De Fanfarra a Delfins ou das rádios locais ao Grupo Renascença, os primeiros anos dão o pontapé de saída a um encontro de profissionais, hoje bons amigos, que subiram a pulso numa Indústria em construção. Das peripécias da época ao cozido à Portuguesa, uma ementa recheada de apuradíssimas histórias!
40 Anos de Histórias - Episódio 14: Delfins com Olavo Bilac
24 Janeiro 2024
Companheiro de muitas aventuras, Olavo conta como escondeu ao pai a sua profissionalização no palco, até ao dia em que a Resistência tocou no Estoril, com cartazes espalhados por todo o lado! Neste podcast há pernas partidas antes dos concertos e muitas histórias cruzadas que os anos 90 permitiam.
40 Anos de Histórias - Episódio 13: Delfins com Dora Fidalgo e Luís Sampaio
17 Janeiro 2024
Em semana de chuva no território nacional, Luís Sampaio recorda como os Delfins levavam (e levam!) a chuva consigo a qualquer lado, incluindo a um Cabo Verde em meses de seca! A Dora evoca o primeiro concerto que fez com a banda e que calhou logo na 1ª parte da Tina Turner no Estádio de Alvalade...
40 Anos de Histórias - Episódio 12: Delfins com Carlos Carreiras e Jorge Pêgo (Presidente da Câmara Cascais / radialista)
10 Janeiro 2024
Esta semana os Delfins recebem o Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras e um dos padrinhos da banda em início de carreira, o radialista Jorge Pêgo. As viagens no espaço e no tempo – e em contramão na Marginal! - dão o mote a uma conversa com muitos kms percorridos por estes 4 Cascalenses!
"Aqui a história é que a música não estava editada, os Delfins não tinham editora e passaram num programa Prime Time e chegaram ao top" . – Miguel Angelo
“A canção era top! Na altura era o programa de maior audiência e depois veio aqui uma RFM disputar esta audiência” – Jorge Pego
“Os Municípios são feitos de muitas coisas, mas também de sons, músicas, cheiro e quando vamos à questão da música os Delfins são uma marca territorial de Cascais” – Carlos Carreiras
40 Anos de Histórias - Episódio 11: Delfins com Miguel Gameiro e António Villas-Boas (Pólo Norte)
3 Janeiro 2024
Grandes companheiros do grupo na mega digressão “O Caminho da Felicidade”, os Pólo Norte tornaram-se numa das bandas da geração de ouro da pop dos anos 90. Um podcast com muitas histórias divertidas a descobrir, tal como a origem engraçada da canção “Aprender a ser feliz”. Quem será que deu a ideia?
40 Anos de Histórias - Episódio 10: Delfins com Nuno Galopim.
27 Dezembro 2023
O Festival da Canção é o mote para uma conversa de apaixonados pela Pop, onde cabem cabeças de golfinho by Joana Vasconcelos para o espetáculo “Ser Maior”, em 1993 (hoje perdidas no espaço) e a evocação dos anos 90, quando a música tinha um papel secundário muito principal nos média nacionais.
40 Anos de Histórias - Episódio 9: Delfins com António Mendes e Teresa Lage.
20 Dezembro 2023
20 de dezembro Ep 09 António Mendes e Teresa Lage
Um podcast com os “donos da casa”, o percurso comum da RFM e do grupo numa ligação “todo-o-terreno”: jipes a capotar no meio da Serra, histórias sobre primeiras partes de grandes artistas internacionais e o grupo a gravar um disco na RFM e o Miguel Angelo a acenar ao mar a meio da noite...
https://www.youtube.com/watch?v=TRjMGqMNyoI&t=7s
40 Anos de Histórias - Episódio 8: Delfins com Nilton
13 Dezembro 2023
13 de dezembro Ep 08 Nilton
Não é segredo nenhum que os Delfins foram alvo dos comediantes nos anos iniciais do stand up em Portugal... Mas segredo maior é o que o Nilton nos revela sobre o início da sua carreira e um misterioso manager! Memórias conjuntas sobre um louco Cruzeiro de humor e música são também aqui revisitadas.
40 Anos de Histórias - Episódio 7: Delfins com Rui Pregal da Cunha (Heróis do Mar)
6 Dezembro 2023
6 de dezembro Ep 07 Rui Pregal da Cunha (Heróis do Mar)
A conversa desta semana dá-se muito perto do local onde se situou a 1ª sala de ensaios dos Heróis, atrás das instalações da RFM! Revisitam-se os primeiros concertos das bandas e a estrada nos anos 80. E sabias que foi o Rui o designer das roupas que os Delfins levaram ao Festival da Canção, em 1985?
Descobre ainda como é que Miguel Angelo entrou para os Delfins a cantar Heróis do Mar e quais eram um dos restaurantes preferidos das bandas portuguesas dos anos 80 e 90 que começou numa bomba de gasolina.
40 Anos de Histórias - Episódio 6: Delfins com Teresa Côrte-Real (Teatro Experimental de Cascais)
28 Novembro 2023
28 de novembro Ep 06 atriz Teresa Côrte-Real (TEC Teatro Experimental de Cascais)
Numa homenagem à vida e génio do encenador Carlos Avilez, esta conversa com a atriz Teresa Côrte-Real, pouco antes da sua partida, relembra histórias incríveis sobre a participação dos Delfins na peça “Breve Sumário da História de Deus" (Gil Vicente), levada à cena em 1994 no Teatro Mirita Casimiro.
40 Anos de Histórias - Episódio 5: Delfins com Tozé Brito
22 Novembro 2023
“EM PORTUGAL NÚMEROS DAQUELES NUNCA TINHAM ACONTECIDO!” TOZÉ BRITO
Memórias de um sistema de som a deitar fumo na primeira aparição pública de um grupo que se iria chamar Delfins e viagens no tempo até aos anos 60 para a primeira vez do Tó Zé Brito com Os Duques, o início de uma vida cheia de canções, projetos e papéis principais na Indústria da música portuguesa.
Tozé Brito recorda também os tempos áureos da sua carreia de editor …precisamente com os Delfins : “Foram os maiores estouros que eu tive como editor! Em termos de vendas nada se comparou a isto no catálogo português …. Em Portugal números daqueles nunca tinham acontecido”.
Até ao concerto dos 40 anos dos Delfins, dia 6 de abril de 2024, na Altice Arena, podes conhecer semanalmente no Youtube da RFM e em todas as plataformas 40 anos de histórias de uma das mais populares bandas de sempre da música portuguesa, contadas com a ajuda de muitos convidados, no podcast e videocast “Delfins 40 anos de Histórias”.
Numa conversa informal, “à mesa”, Miguel Angelo e Fernando Cunha dos Delfins reencontram músicos, atores, humoristas e muitos outros profissionais da indústria, amigos que, ao longo de 40 anos, os têm acompanhado no seu “Caminho da Felicidade”.
Os episódios são lançados semanalmente à quarta-feira e disponibilizados aqui no site e na app da RFM (em vídeo e áudio), no Youtube, Spotify, iTunes e Popcasts.
A realização é de Bárbara Afonso.
40 Anos de Histórias - Episódio 4: Delfins com João Pedro Pais
15 Novembro 2023
Como num bom encontro de resistentes a conversa começa com a evocação da Resistência, o supergrupo nacional. Mas rapidamente se centra o tema e viaja até aos anos 90, à estreia em TV de João Pedro Pais a cantar Delfins e a uma ocasião em que este convidado esteve à altura de um Enrique Iglesias.
João Pedro Pais fala ainda do que aprendeu como desportista, da vida de um músico na tropa, de Bryan Adams e muito mais.
As histórias dos Delfins "Nos bastidores do caminho da felicidade" contadas por Miguel Ângelo e Fernando Cunha com a ajuda de muitos convidados
Até ao concerto dos 40 anos dos Delfins, dia 6 de abril de 2024, na Altice Arena, podes conhecer semanalmente no Youtube da RFM e em todas as plataformas 40 anos de histórias de uma das mais populares bandas de sempre da música portuguesa, contadas com a ajuda de muitos convidados, no podcast e videocast “Delfins 40 anos de Histórias”.
Numa conversa informal, “à mesa”, Miguel Angelo e Fernando Cunha dos Delfins reencontram músicos, atores, humoristas e muitos outros profissionais da indústria, amigos que, ao longo de 40 anos, os têm acompanhado no seu “Caminho da Felicidade”.
Os episódios são lançados semanalmente à quarta-feira e disponibilizados aqui no site e na app da RFM (em vídeo e áudio), no youtube, Spotify, itunes e popcasts.
A realização é de Bárbara Afonso.
Passagem de Ano na Figueira da Foz!
10 Novembro 2023
A 31 de Dezembro os Delfins entrarão em palco na Avenida 25 de Abril, Figueira da Foz, para uma grande Celebração tripla: do Ano novo de 2024, da marca dos 40 anos de canções e também dos 50 anos do 25 de Abril!
Os motores a aquecerem da melhor forma para o grande concerto no Altice Arena, a 6 de Abril!
"O Caminho da Felicidade" editado pela primeira vez em vinil!
10 Novembro 2023
Chegou dia 3 Novembro às lojas a edição em vinil de “O Caminho da Felicidade”, o álbum que junta os maiores êxitos dos DELFINS. Este é um objecto indispensável na coleção de qualquer admirador da banda, e dele constam sucessos como “Sou Como Um Rio”, “A Baía de Cascais”, “1 Lugar ao Sol” ou “Nasce Selvagem”.
“O Caminho da Felicidade” é o CD mais vendido de sempre em Portugal, que pavimentou com múltiplas platinas as estradas que os DELFINS percorreram desde então. São 16 grandes canções que resistiram ao tempo e ensinaram refrões de vida a várias gerações.
A primeira edição em vinil chega na altura em que a banda prepara o seu regresso aos palcos para celebrar os seus 40 anos de carreira, num concerto muito especial, dia 6 de abril no Altice Arena.
Que (re)comece a Celebração!
40 Anos de Histórias - Episódio 3: Delfins com José Cid
8 Novembro 2023
No terceiro episódio, disponível a 8 de novembro, o convidado é o grande José Cid... que já foi baterista dos Delfins! .
O convidado desta semana é José “tenho as melhores cordas vocais do Mundo” Cid, numa conversa à volta de histórias partilhadas e alfinetadas divertidas a que José Cid já nos habituou. Revela-se aqui também o mistério e paradeiro do microfone desparecido a Elton John em Vilar de Mouros
Descobre ainda quem proibiu Cid de cantar por ter voz de menina, como é que o autor de “Um grande, grande amor” virou baterista dos Delfins, qual o segredo da sua energia e muito mais.
As histórias dos Delfins "Nos bastidores do caminho da felicidade" contadas por Miguel Ângelo e Fernando Cunha com a ajuda de muitos convidados
Até ao concerto dos 40 anos dos Delfins, dia 6 de abril de 2024, na Altice Arena, podes conhecer semanalmente no Youtube da RFM e em todas as plataformas 40 anos de histórias de uma das mais populares bandas de sempre da música portuguesa, contadas com a ajuda de muitos convidados, no podcast e videocast “Delfins 40 anos de Histórias”.
Numa conversa informal, “à mesa”, Miguel Angelo e Fernando Cunha dos Delfins reencontram músicos, atores, humoristas e muitos outros profissionais da indústria, amigos que, ao longo de 40 anos, os têm acompanhado no seu “Caminho da Felicidade”.
Os episódios são lançados semanalmente à quarta-feira e disponibilizados aqui no site e na app da RFM (em vídeo e áudio), no youtube, itunes e popcasts.
A realização é de Bárbara Afonso.
40 Anos de Histórias - Episódio 2: Delfins com Tim (Xutos e Pontapés)
1 Novembro 2023
Até ao concerto dos 40 anos dos Delfins, dia 6 de abril de 2024, na Altice Arena, podes conhecer semanalmente no Youtube da RFM e em todas as plataformas 40 anos de histórias de uma das mais populares bandas de sempre da música portuguesa, contadas com a ajuda de muitos convidados, no podcast e videocast “Delfins 40 anos de Histórias”.
No segundo episódio o convidado é Tim, dos Xutos e Pontapés, companheiro de Miguel Angelo e Fernando Cunha na Resistência.
U2, Johnny Hallyday, Xutos & Pontapés, Delfins... A partir das imagens dos U2 em Las Vegas viaja-se pelas grandes produções dos grupos estrangeiros e portugueses e nas histórias que ficaram de tantos anos na estrada e das peripécias nos seus primórdios.
E tantos anos depois, Tim regressa à escola...
Numa conversa informal, “à mesa”, Miguel Angelo e Fernando Cunha dos Delfins reencontram músicos, atores, humoristas e muitos outros profissionais da indústria, amigos que, ao longo de 40 anos, os têm acompanhado no seu “Caminho da Felicidade”.
Os episódios são lançados semanalmente à quarta-feira e disponibilizados no site e na app da RFM, no Youtube, itunes e popcasts.
40 Anos de Histórias - Episódio 1: Delfins com Sétima Legião
25 Outubro 2023
Até ao concerto dos 40 anos dos Delfins, dia 6 de abril de 2024, na Altice Arena, podes conhecer semanalmente no Youtube da RFM e em todas as plataformas 40 anos de histórias de uma das mais populares bandas de sempre da música portuguesa, contadas com a ajuda de muitos convidados, no podcast e videocast “Delfins 40 anos de Histórias”.
Os primeiros anos. Companheiros na mítica editora Fundação Atlântica no início de carreira, Sétima Legião e Delfins davam os primeiros passos, uns usando gabardinas, outros camisas às risquinhas Beach Boys... E quem sabia que os Sétima Legião fizeram coros num tema do primeiro álbum dos Delfins?
Não percas ainda, neste episódio, as histórias de como os músicos das duas bandas se conheceram nos anos 80, de festas no Frágil com António Variações, de viagens de 7 horas em que cada carrinha ía parar a uma terra diferente, de digressões só de jantares… e descobre porque é que a Sétima Legião não tocou com David Bowie.
Numa conversa informal, “à mesa”, Miguel Angelo e Fernando Cunha dos Delfins reencontram músicos, atores, humoristas e muitos outros profissionais da indústria, amigos que, ao longo de 40 anos, os têm acompanhado no seu “Caminho da Felicidade”.
Os episódios são lançados semanalmente à quarta-feira e disponibilizados no site e na app da RFM, no Youtube, itunes e popcasts.
40 anos de histórias - Podcast e Videocast na RFM
20 Outubro 2023
Até ao concerto dos 40 anos do grupo, dia 6 de abril de 2024, na Altice Arena, podes conhecer semanalmente no Youtube da RFM Portugal e em todas as plataformas 40 anos de histórias de uma das mais populares bandas de sempre da música portuguesa, contadas com a ajuda de muitos convidados, no podcast e videocast “Delfins 40 anos de Histórias”.
Numa conversa informal, “à mesa”, Miguel Angelo e Fernando Cunha dos Delfins reencontram músicos, atores, humoristas e muitos outros profissionais da indústria, amigos que, ao longo de 40 anos, os têm acompanhado no seu “Caminho da Felicidade”.
Os episódios são lançados semanalmente à quarta-feira e disponibilizados no site da RFM (em vídeo e áudio), no Youtube e nas plataformas habituais.
No primeiro episódio que vai ser lançado dia 25 de outubro os convidados são Rodrigo Leão e Pedro Oliveira dos Sétima Legião.
Delfins - 40 anos de canções no Altice Arena!
27 Junho 2023
Será a 6 de Abril de 2024 que os Delfins celebrarão 40 anos de canções, 40 anos depois da gravação e edição de "Letras/O Vento Mudou", o seu primeiro single, para a Fundação Atlântica em 1984.
Será um espectaculo histórico, um convite para todos virem testemunhar a longevidade destas canções e a energia que a banda mantém. Bilhetes à venda na Meo Blueticket.
“Há uma resposta para todas as perguntas do Mundo nas canções dos Delfins” por Rui Miguel Abreu
27 Junho 2023
Alguns dos meus melhores fins-de-tarde de sempre foram passados à mesa, em bem regadas conversas com amigos acompanhadas por bandas sonoras especiais que começavam sempre com as minhas escolhas – defeito de fabrico... -, mas que acabavam por apontar a terreno comum, respeitando as vontades de quem estivesse presente. Dirá alguma coisa – muita coisa até... – da minha geração o facto de, mesmo quando as caras em torno da mesa mudavam de uma ocasião para a seguinte, eventual e invariavelmente, essas bandas sonoras construídas de forma cooperativa com o telefone a passar de mão em mão lá acabassem por incluir pelo menos um tema dos Delfins. E escrevo “pelo menos um” porque em mais do que uma ocasião a escolha de um qualquer clássico da banda de Cascais acabava inevitavelmente por levar a alguma discussão – “pá, tinhas que pôr isto a seguir a Prince...?” – e a argumentação de quem quer que pudesse nesse momento estar a defender a sua escolha passava por vezes por um reforço de argumento – “então e se tivesse metido esta?”...
Lembro-me bem que num desses fins de tarde, depois de alguém ter metido a tocar a “1 Lugar ao Sol”, a habitual discussão lá surgiu porque houve quem não achasse lógico que se tivesse passado do “Camino del Sol” de Antena para o clássico retirado do segundo álbum dos Delfins, mas para lá da concordância em relação ao astro – afinal de contas alguém podia ter escolhido outra canção qualquer que versasse sobre a Lua, Vénus ou algum outro corpo celeste -, a verdade é que ambas as peças são colheita da mesma década de 80 em que toda a gente sentada à mesa naquele dia, como dizem os ingleses e inglesas, “came of age”. Haverá até mais qualquer coisa a ligar as duas canções: talvez a aura baleárica que condiz com o sol que figura no título e um evidente fascínio pelo mar e pela praia que ambas as bandas traduziam em pop escorreita, leve e sinceramente bem menos pretensiosa do que a de muitos dos seus contemporâneos.
Dessa vez, no entanto, algo mais aconteceu: uma pessoa muito próxima, cujas ideias muito respeito e que tem muitos mais pontos de sintonia musical comigo do que de dissonância atirou para cima da mesa uma ideia extraordinária, mesmo não tendo sido ela nesse dia a responsável pela selecção no Spotify daquele tema solarengo dos Delfins – “Há uma resposta para todas as perguntas do Mundo nas canções dos Delfins!”, exclamou ela, sem a menor sombra de ironia, sem que no seu rosto se vislumbrasse a mais leve centelha de sarcasmo. A seriedade com que a frase foi proferida silenciou todas as conversas paralelas que estavam a decorrer em simultâneo. “Sei bem do que falo”, reforçou ela. “E posso prová-lo”. A Maria interpretou o silêncio estupefacto dos convivas desse dia como um convite à apresentação da sua... bem, poderia agora escrever “teoria”, mas será muito mais justo escolher antes a palavra “convicção” porque a Maria acreditava mesmo no que estava a dizer. “E até posso começar pela maior de todas as perguntas”, disse ela ainda, em tom de nítido desafio: “Haverá vida depois da morte? São os Delfins, relembro, que garantem que ‘U Outro Lado Existe’...”
O coro de “assim não vale” que se levantou não demoveu a Maria, que logo avançou para um segundo round quando alguém lhe apontou o facto do Miguel Angelo estar a cantar sobre “u outro lado de ti...” no tema que inspirava o título do segundo álbum dos Delfins, “U Outro Lado Existe”, lançado em 1988: “Muito bem, vamos lá então: concordarão que todos gostaríamos de ter a resposta a uma pergunta tão comum quanto esta: ‘Como posso realizar os meus sonhos?’. O novo exemplo avançado pela Maria obteve imediata reacção dos presentes que em uníssono dispararam o que colectivamente soou a uma palavra inventada resultante da junção de “claro” e “óbvio”.
“Pois bem”, disse a Maria, “querem então saber como realizar os vossos maiores sonhos? Segundo os Delfins é claro e óbvio: “Se souberes acreditar que sonhar é só viver e viver imaginar vais conquistar um lugar, um lugar ao sol sempre teu”. “Assunto arrumado”, terá ela pensado, perante um suspiro colectivo que expressou alguma desilusão após ela ter declamado aquelas palavras... “Estavam à espera de uma fórmula secreta?”, questionou ela. “Dou-vos outro exemplo: todos querem conhecer o caminho para a felicidade, certo?” Nova resposta: “claróbvio!” O “é simples” que saiu da boca da Fátima foi dito com tanta certeza que, por um momento, todos ali ficaram convencidos que ela tinha, de facto, atingido uma qualquer clarividência que até então nos tinha escapado a todos. “Basta saberem que para lá chegarem não têm idade e que para irem tentando não vos falta o tempo”. A Maria estava a parafrasear “O Caminho da Felicidade” do primeiro álbum dos Delfins, o “Libertação” que saiu em 1987, mas, na verdade, estava a dizer-nos que a felicidade se alcança se não colocarmos um prazo nesse objectivo e que, afinal, é tentando que se é feliz. Infelicidade é nem sequer tentar, nem sequer fazer o esforço para mudar o que quer que seja. Estranho... poderia ela ter razão? O silêncio generalizado tornou muito evidente que ela nos tinha plantado a todos no pensamento uma espécie de dúvida ou talvez até de esperança, como se de repente tivéssemos passado a partilhar um precioso segredo.
Mas nesse dia a conversa acabou por divergir, alguém meteu um outro tema qualquer a tocar e a conversa lá seguiu noutra direcção, ao sabor da música, da brisa quente do fim de tarde e dos taninos. Mas a tal frase da Maria - “há uma resposta para todas as perguntas do mundo nas canções dos Delfins!” – ficou-me cravada na memória, uma daquelas ideias a que eu soube desde logo que teria que voltar algum dia. Quanto mais não fosse para provar que não havia substância em tal enunciação. Porque toda a gente sabe que se alguém escreveu em canção respostas para todas as grandes questões da vida foi Bob Dylan, não o Miguel Angelo, certo? Mas... e se a Maria tivesse razão...?
Nada como pôr, finalmente, à prova a incrível afirmação da Maria. Perguntas universais, pelo menos quando se tem 20 anos:
1: Quem sou e para onde vou?
Os Delfins respondem na “Marcha dos Desalinhados”: “Ninguém sabe / Para onde eu vou / Ninguém manda / Em quem eu sou / Sem cor nem Deus nem fado”.
2: O que é o amor?
Os Delfins falam disso na “Sou Como um Rio”: “Sou como um rio / Que vive só para ti / Correndo só para te ver / Sou como um rio / Que acaba ao pé de ti / Foi sempre assim - gostar de ti”.
3: E esse amor, dura para sempre ou pode morrer, como os rios que, como se sabe, podem secar ou ver os cursos alterados?
Há pistas na “Saber Amar”, numa invulgar formulação que quase parece um haiku japonês : “O amor escapa-te entre os dedos / E o tempo escorre pelas mãos / O sol já se vai pôr no mar”.
4: Ainda a vida depois da morte, já que “U Outro lado” até pode referir-se a outra coisa que não o passar para o lado de lá...
Quando, na “Ao Passar Um Navio”, tema que também se encontra no álbum “O Caminho da Felicidade”, se canta que “Ao passar uma vida / Fica o sonho sempre igual” parece que o que se diz é que quando o corpo se desprende deste plano o espírito permanece. Pode ser que sim.
A ideia de que a pop só fala sobre coisas leves e corriqueiras é, em boa parte das vezes, mais do que justa, mas também não há nenhuma regra escrita que impeça quem escreve canções pop de tentar abordar grandes questões. N’ “A Queda de um Anjo” parece ser a ideia da fuga ao pré-determinado, de ser capaz de descartar as tradições e traçar um caminho individual o que está em causa: “Testemunhos da verdade / Tanto vão de mão em mão / Que se perdem com a idade / Porque ninguém nasce ensinado / O que aprendi já está errado / Não acredito no meu passado”.
Cena pesada para uma canção pop, certamente, e que ainda por cima merece insistência na “Nasce Selvagem”, do terceiro disco dos Delfins, “Desalinhados”, de 1990, um tema que se não cantaram com os Delfins, certamente terão entoado com a Resistência. Garante-se aí que “Mais do que a um passado / Que a uma história ou tradição / Tu pertences a ti” numa clara defesa da ideia universal de Liberdade e auto-determinação.
E por falar em liberdade, mencionava há pouco a tal geração que tomou consciência das grandes questões nos anos 80 e quem, como é o meu caso, nasceu antes ainda do 25 de Abril terá, de alguma forma, lidado com a guerra em África e com as complexas questões que esse legado nos impôs. O meu pai, por exemplo, nunca falou sobre o que viu e viveu na Guiné e esse silêncio era, na verdade, partilhado por toda uma geração forçada a combater. Sobre essa ferida tão funda que a história nos cravou no corpo faltam ainda mais livros e filmes, mais reportagens e histórias. E mais canções. Mas os Delfins, que nunca ninguém viu como fazedores de música de intervenção, foram dos primeiros da idade pop a abordar esse doloroso assunto.
Se alguém perguntasse se teria valido a pena - e hoje a pergunta é mais pertinente do que nunca nesta era de crispações e de extremismos, quando outra guerra acontece todos os dias nas nossas televisões e numa terra real, ainda que distante – os Delfins teriam a resposta naquela que é, talvez, a minha canção favorita de todas as que eles escreveram, talvez porque sempre a queira ter tocado para o meu pai. “Aquele Inverno” até pode destoar num disco com o título “O Caminho da Felicidade”, mas tem dentro palavras com real peso e validade: “Combater na selva sem saber porquê / E sentir o inferno de matar alguém / E quem regressou / Guarda a sensação / Que lutou numa guerra sem razão”. Outra cena pesada para canção pop, certo?
E de repente percebe-se que, afinal, os Delfins questionaram muita coisa. Talvez, ainda assim, a Maria tenha exagerado um bocadinho e nem todas as perguntas tenham uma resposta à altura nas suas canções. Mas, noutra prova de clara diferença, os Delfins, talvez quando lhes faltassem as palavras, souberam pedir emprestadas outras canções, socorrer-se das palavras de outros para poderem dessa forma cantar o que importava ser cantado. O amor, uma vez mais: a que é a mais universal de todas as grandes questões teve em António Variações um dos seus maiores poetas pop. E esses rapazes de Cascais perceberam-no antes de quase toda a gente, quando lhe deram voz logo no disco de estreia, muitos anos antes da grande consagração póstuma de que o génio da “Canção de Engate” foi alvo: “Vem que o amor / Não é o tempo / Nem é o tempo / Que o faz / Vem que o amor / É o momento/ Em que eu me dou / Em que te dás”. Tão simples, não é? Até parece uma canção dos Delfins...
Rui Miguel Abreu, Ericeira, Junho de 2023
DELFINS finalistas da eleição “A MELHOR BANDA POP PORTUGUESA DE TODOS OS TEMPOS”
11 Fevereiro 2022
RFM DESTACA CARREIRA DA BANDA
No âmbito da eleição da Melhor Banda Pop Portuguesa de Todos os Tempos – e sendo os Delfins uma das 10 bandas finalistas – a banda estará em destaque nas próximas semanas até à decisão final dada pelos portugueses.
Os Delfins bateram todos os recordes de vendas de discos em Portugal, em meados dos anos 90, não com um mas dois discos: “O Caminho da Felicidade” (1995) e “Saber Amar”(1996). A digressão “Saber Amar” foi uma das maiores digressões de sempre em Portugal, em termos de número de datas, êxito e dimensão.
Para votar basta aceder aqui: https://rfm.sapo.pt/content/11346/a-maior-banda-pop-portuguesa-de-todos-os-tempos-vota-aqui-na-tua-preferida
"Libertação" e "U Outro Lado Existe" já em streaming!
24 Janeiro 2022
Finalmente os primeiros discos dos #Delfins “Libertação “ e “U Outro Lado Existe” chegaram às plataformas digitais!
Podem ouvir em https://linktr.ee/delfins
“Libertação” foi gravado como sendo tudo para nós, o que para alguns era nada. Era assim que começava o último parágrafo do texto assinado pel’O Delfim e que acompanhava as letras no saco interior do disco - escritas a tinta da china em modo do it yourself - espelhando bem o estado de espírito da banda ao ter avançado de modo independente na gravação do álbum de estreia. Os #Delfins acabariam por assinar com uma grande editora, mas isso seria lá mais para a frente. Na altura apostaram tudo sem o interesse ou o apoio da Indústria Musical e essa era a força da sua verdadeira libertação.Oiçam. “A Baía de Cascais” e a “Canção de Engate”, que foram êxitos de rádio e perduraram no tempo tornando-se clássicos mas também canções como “Planeta Terra” ou “Estrelas do Rock’n’Roll que na altura foram autênticas pedradas no charco e temas favoritos nos concertos ao vivo. “A Voz do Crime” é ainda hoje uma das preferências dos fãs mais acérrimos e “O Caminho da Felicidade” daria profeticamente - e quase dez anos mais tarde - o nome ao disco português mais vendido de sempre…
Lançado em 1988 pela EMI, “ U Outro Lado Existe” inclui alguns dos maiores êxitos do grupo, temas que resistiram ao passar dos anos e encontrando-se ainda hoje bem presentes na nossa memória coletiva. São 8 temas assinados pela dupla Miguel Angelo / Fernando Cunha, produzidos por Carlos Maria Trindade (dos Heróis do Mar e que também assegurou os arranjos de teclados após a saída do grupo do teclista original António Silvestre) e que contaram com a participação nos coros da cantora luso alemã Nicole Eitner. Os temas “Aquele Inverno” e “1 Lugar Ao Sol” seriam ambos regravados anos depois pelo super grupo Resistência.
Delfins no Rock in Rio 2022
17 Janeiro 2022
A banda pop-rock portuguesa formada em 1981 sobe ao palco no dia 25 de junho, relembrando grandes êxitos da música portuguesa.
Com um reportório de músicas bastante conhecido, como “Nasce Selvagem” e “Sou como um rio”, a banda proporcionará bons momentos no Galp Music Valley.
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FOLLOWDiscografia
Babilónia
2002
DEL7INS
2000
Saber A Mar
1996
O CAMINHO DA FELICIDADE
1995
Breve Sumário Da História De Deus
1994
SER MAIOR - UMA HISTÓRIA NATURAL
1993
Desalinhados
1990
U Outro Lado Existe
1988
Libertação
1987
Ficha Técnica
Babilónia
1-Vou Sorrir
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ Delfins)
2-É Preciso
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ Delfins)
3-Babilónia
( ( David Gray/ Adapt : Miguel Angelo / Fernando Cunha)
4-Amanhã
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
5- Afastei-me
( Letra:P.A. Magalhães/ Música: Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ P.A. Magalhães)
6-Bruxo
( Letra:P.A. Magalhães/ Música: Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ P.A. Magalhães)
7-Indiana
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
8- Labirinto
( Letra:Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ Música: Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ P.A. Magalhães)
9-Lua Nova
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ Delfins)
10- Miragem
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
Músicos
Miguel Angelo-Voz, theremin e coros .
Fernando Cunha-Guitarras, sintetizadores,programações e coros.
Rui Fadigas-Baixo
Luís Sampaio-Sintetizadores e Programações.
Jorge Quadros-Bateria, programações ritimicas e coros.
Músico convidado: João Gomes
Produtor: Fernando Cunha
Co-Produtor: João gomes
Engenheiro de som: Nuno Roque
Assitentes:José Pedro Pereira e Pedro Sousa
Misturas: Fernando Cunha e João Gomes, assistidos por Pedro Sousa
Mastering- Paulo Jorge
Gravado e Misturado no Estúdio 1 Só Céu, Cascais, em 2002.
Fotografia: Joseph Bou
Grafismo: Máxio Raso
Editora-Portugal
Management- Antonio Cunha
Ficha Técnica
DEL7INS
1- Hoje
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
2-Sharon Stone
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
3-Lenga Lenga
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
4-A Tempestade
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
5-Monstro
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
6-You Don´t Love Me Anymore!
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
7-Medo da Internet
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
8-Happy Gay
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
9-Ela Não Para
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
10-7
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
11-O Fim
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha / Delf7ins)
Músicos:
Miguel Angelo-Voz, coros e theremin
Fernando Cunha-Guitarras , sintetizadores e coros.
Rui Fadigas- Baixo
Luís Sampaio- Sintetizadores, sequenciadores e pianos.
Jorge Quadros- Bateria e coros.
Nicole Eitner- Voz, coros e piano eléctrico.
Castora- Percurssões
Produzido por Fernando Cunha
Composto na estalagem Porto Antigo em Cifães do Douro em Outubro de 1999.
Gravado no Estúdio 1 Só Céu ,Cascais entre janeiro e abril de 2000 por Fernando Cunha e Claudio Silva assitidos por Pedro Pereira.
Misturado nos Wisselord studios em Hiversum, Holanda em abril de 2000 por Matt Butler e Fernando Cunha assistidos por Denis Blackman.
Direção de arranjos de Fernando cunha/ arranjos Delfins.
Desing gráfico-Roda Dentada.
Editora-BMG-Portugal
Management- Antonio Cunha
Ficha Técnica
Saber A Mar
1-Num Sonho Teu
(Miguel Angelo /Fernando Cunha)
2-Não Vou Ficar
(Miguel Angelo /Fernando Cunha)
3-Haja O Que Houver
(Pedro Ayres Magalhães)
4-Saber a Mar
(Hebert Viana)
5-Hino do Amor
(Miguel Angelo /Fernando Cunha)
6-A Primeira Vez
(Miguel Angelo /Fernando Cunha)
7-A Cor Azul
(Miguel Angelo /Fernando Cunha)
8-Estou Ao Teu Lado
(Miguel Angelo /Fernando Cunha)
9-Através Da Multidão
(Pedro Ayres Magalhães)
10- Soltem Os Prisioneiros ( Navegar É Preciso)
Letra: Miguel Angelo,Fernando Cunha e Gabriel o Pensador
Música:Miguel ANgelo, Fernando Cunha e Luis Sampaio
Produtor e Director Musical- Fernando Cunha
Assistência de Informática-José " Comendador" Abreu
Assitência de Produção Técnica-Luís Sampaio
Gravações efetuadas por:
Engenheiros:
Joe Fossard assitido Por Nuno Grácio no Gégie Estudio, Lisboa em Setembro de 1996.
Claude Lander assistido por Marie Landerno Taurus Studios , Genebra em Outubro de 1996 no tema " Num Sonho Teu"
Steve Cooks assistido por Kemtse Mpahiwa no BOP Recording Studios em Mmabatho, Bophutthatswana, África do Sul emOutubro de 1996 no tema " Estou Ao Teu Lado"
Sidnei Garcia, Primo e dalton Luiz, assistidos por Alex Simon, Sandro Estevan, keko Mota e Paulo Penov no " Mosh Studios, em São Paulo, Brasil, em Novebro de 1996, em todos os temas excepto: " Não Vou Ficar ", " Num Sonho Teu" E " Solta Os Prisioneiros ( Navegar É Preciso).
Marcio Gama, ronaldo Lima e Marcus Adriano assistidos por gabriel Pinheiro, Ben Hur Correa e MArco Aurélio no MEGA STUDIOS , Rio de Janeiro,Brasil em Novembro de 1996, em todos os temas excepto:" Não Vou Ficar ", " Num Sonho Teu".
Paula Margarida No Estudio 1 Só Céu, Cascais, em Outubro de 1996, no tema "Hino Do Amor".
Misturas efetuadas por:
Matt Butler assistido por Gostavo Moratório no METROPOLIS STUDIO em Londres, em Dezembro de 1996, em todosos temas excepto:
" Não Vou Ficar ", " Num Sonho Teu".
Mastering efetuado por :
Tim Young, no METROPOLIS STUDIO; Londres em Deembro de 1996.
Produção executiva:
Antonio Cunha assistido por Fernando Marrucho ( Suiça e África do Sul, Joanna Capusso ( Brasil) com o apoio de Luis Costa ( BMG Portugal) e Marcelo Flores ( BMG Brasil)
Músicos:
Miguel Angelo-Voz e coros
Fernando Cunha- Guitarra Eléctrica, Guitarra Acústica , Sintetizadores e programação de caixa de ritmos
Luis Sampaio-Sintetizadores e Seuencer Midi
Emanuel Ramalho- Bateria, Caisa de Ritmos e Pandeiretas
Dora Fidalgo- Voz e coros
Manager-Antonio Cunha
Colaboração nos arranjos:
Metais: Walmir Gil, Francois De Lima, MAcedo martins em " A Primeira Vez" e " Através da Multidão"
Inspiração: Pedro Ayres Magalhães e m " Através da múltidão" e "Haja O Que Houver"
Secção Ritmica: Gustavo Shroeter e Ary Dias da " Cor Do Som" em " Soltem os Prisioneiros ( Navegar É Preciso)
Fotografia-capa- Roberto Glostra, Central-Livia Braga ( Salvador da Baía)
Grafismo- Roda Dentada
Roupas- Nuno Gama
Cortesias:
Paulinho Moska- Artista gentilmente cedido por EMI MUSIC Brasil
Roberto Frejat- Artista Gentilmente cedido por Warner MUSIC Brasil
Gabriel o Pensador-Artista Gentilmente cedido SONY MUSIC ENTERTAINMENT-Brasil
Esta M, Mbali,Phola Mahlaba, Shadow LA Mafisto, Richard Michunu e Brent Harris, artistas gentilente cedidos por BMG RECORDS ( South Afroca)
Management- Antonio Cunha
Ficha Técnica
O CAMINHO DA FELICIDADE
1- A Nossa Vez
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
2- Sou Como Um Rio
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
3-A Baía De Cascais
(Miguel Angelo / Fernando Cunha/ Pedro Ayres Magalhães)
4-Canção do Engate
(Antonio Rodrigues dos Santos)
5-O Caminho Da Felicidade
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
6-Bandeira
(Miguel Angelo / Fernando Cunha/ Rui Fadigas)
7-1 Só Céu
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
8- 1 Lugar ao Sol
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
9-Aquele Inverno
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
10-Como Uma Criança
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
11-Nasce Selvagem
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
12- Marcha Dos Desalinhados
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
13-Ao Passar Um Navio
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
14- Ser Maior
(Pedro Ayres Magalhães)
15- A Queda De Um Anjo
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
16- Solta Os Prisioneiros
(Miguel Angelo / Fernando Cunha)
PRODUÇÃO- Fernando Cunha
ENGENHEIRO DE SOM- Jonathan Miller
ASSISTENTE-Paula Margarida
MISTURAS: Jonathan Miller e Fernando Cunha
DIRECÇÂO DE ARRANJOS-Fernando Cunha
ARRANJOS- Delfins
MÚSICOS:
Miguel Angelo-Voz
Fernando Cunha- Guitarra Eléctrica, Guiatrra Acústica, e coros
Rui Fadigas-Baixo
Emanuel Ramalho-Bateria+ Programação de Caixas de Ritmos
Luis Sampaio-Teclados
Jonathan Miller- programação de Sequenciadores
Gravado e Misturado no Estudio 1 Só Céu em Outubro de 1995
Mastering:Mike Brown No CTS Studios em Londres.
Textos-Jorge Pires
Design- Roda Dentada
Fotografias: capa/ Contra capa_ Augusto Brázio
Arranjo Gráfico-Roda Dentada
Management- Antonio Cunha
Ficha Técnica
Breve Sumário Da História De Deus
1 KAOS
Rui Fadigas/Emanuel Ramalho ( Instrumental)
2-SINAIS DOS TEMPOS
Miguel Angelo/Fernando Cunha/Rui Fadigas ( Instrumental)
3-DESPERTAR
Miguel Angelo/ Fernando Cunha/Luis Sampaio ( Instrumental)
4-FRUTO PROIBÍDO
Letra: Gil Vicente Música: Miguel Angelo / Fernando Cunha
5-VILANCETE DE ABEL
Letra: Gil Vicente Música Miguel Angelo / Fernando Cunha
6-TOCADO PELA MÃO DE DEUS
Letra: Gil Vicente Música Miguel Angelo / Fernando Cunha
7- A VOZ DO MUNDO
LETRA: Gil Vicente Música: Fernando Cunha
8- ELE É POR CERTO
Letra: Gil Vicente Música Miguel Angelo / Fernando Cunha
9-SOLTA OS ENCARCERADOS
Letra: Gil Vicente Música Miguel Angelo / Fernando Cunha
10-DE CRISTO PARA O MUNDO
Letra: Gil Vicente Música Miguel Angelo / Fernando Cunha
11- PROSSIÇÂO
Letra: Gil Vicente Música Miguel Angelo / Fernando Cunha
12- O DELICADO
Letra: Gil Vicente Música Miguel Angelo / Fernando Cunha
13-ASCENSÂO
Miguel Angelo / Fernando Cunha ( Instruental)
14- SOlTA OS PRISIONEIROS
Miguel Angelo / Fernando Cunha/ Luis Sampaio
15-SÓ O AMOR
Miguel Angelo / Fernando Cunha
16- TOCADO PELA MÂO DE DEUS ( Versão TEC)
Letra: Gil Vicente Música Miguel Angelo / Fernando Cunha
Músicos:
Miguel Angelo- Voz
Fernando Cunha- Voz, coros , guitarra eléctrica, guitara acústica de 12 cordas e guitarra clássica.
Rui Fadigas-Baixo
Emanuel Ramalho- Bateria e programaçoes ritmicas
Luis Sampaio- Sintetizadores
Dora Fidalgo-Voz
Sandra Fidalgo-Voz
Doctor J- Programações
Sinewave-Programações
Com a participação especial de:
João Vasco, Antonio Marques, Teresa Corte Real e Sérgio SIlva do Teatro Experimental de Cascais
Produção-Fernando Cunha
Técnico de som-Paula Margarida com Rui Fadigas e fernando Cunha
Misturas- Paula Margarida com Fernando Cunha
Arranjos- Delfins
Direcção de arranjos- Fernando Cunha
Mastering- Paulo Jorge na Audio Pro.
Gravado e misturado no Esúdio 1 Só Céu , Cascais entre mao e Setembro de 94.
Grafismos sobre fotografia de Maria Luísa Gomes para o cartaz do espetcaculo
Fotografias do booklet: Augusto Brázio e Jorge Amaral
Desenho gráfico e infografismos- Alberto Lopes ( Com Luis Miguel) para EUPHORIA COMUNICAÇÂO
Pré impressão- Rubigráfica
Editora-BMG
Management- Antonio Cunha
Ficha Técnica
SER MAIOR-UMA HISTÓRIA NATURAL
ACTO I
1- ABERTURA
Letra: Miguel Angelo / Fernando Cunha
Música: Pedro Ayres Magalhães/ Miguel Angelo , Fernando Cunha
2- TRAVESSIA
Letra: Miguel Angelo / Fernando Cunha
Música: Pedro Ayres Magalhães/ Miguel Angelo , Fernando Cunha
3-SER MAIOR
Letra e Música: Pedro Ayres Magalhães
4-ESTRELA DA VIDA
Letra: Pedro Ayres Magalhães / Fernando Cunha
Música: Pedro Ayres Magalhães
5-SAL
Letra e Música : Miguel Angelo/ Fernando Cunha
6-NOVOS RUMOS
Letra e Música: Pedro Ayres Magalhães
7-A CASA EM SINTRA
Letra: Pedro Ayres Magalhães/ Fernando Cunha
Música: Pedro Ayres Magalhães/ Paulo Pedro Gonçalves
8-AO PASSAR UM NAVIO
Letra e Música: Miguel Angelo / Fernando Cunha
9-ORAÇÃO
Letra e Música: Miguel Angelo / Fernando Cunha
10-A QUEDA DE UM ANJO
Letra e Música: Miguel Angelo / Fernando Cunha
11-MANHÃ PERDIDA
Letra Miguel Angelo / Fernando Cunha
Música: Pedro Ayres Magalhães
12-VIAGENS DA MENTE
Música: Fernando Cunha/ Emanuel Ramalho
ACTO II
1 - + AMOR
Letra e Música: Miguel Angelo / Fernando Cunha
2-REVELAÇÕES
Letra e música: Miguel Angelo / Fernando Cunha
3-FLIRTIN
Música: Jonathan Miller / Gary O`Toole
4-SOLUÇANDO
Letra: Miguel Angelo / Fernando Cunha
Música:Pedro Ayres Magalhães/ Miguel Angelo/ Fernando Cunha
5-O ÚLTIMO CAPÍTULO
Letra: Miguel Angelo / Fernando Cunha
Música: Miguel Angelo/ Fernando Cunha/Pedro Ayres Magalhães
6-CHRYSALLIS
Música: Pedro Ayres Magalhães
7-NÃO ERAS SÓ UMA
Letra: Miguel Angelo/ Fernando Cunha
Música:Rui Fadigas/ Fernando Cunha
8-ESPERANÇA
Letra e música: Miguel Angelo / Fernando Cunha
9-1º CANÇÃO DE AMOR
Letra e música: Miguel Angelo / Fernando Cunha
10- OS MELHORES ANOS DAS NOSSAS VIDAS
Letra: Miguel Angelo / Fernando Cunha
Música: Pedro Ayres Magalhães
11-ALTO DA SERRA
Letra e música: Miguel Angelo / Fernando Cunha
12-PAIRANDO NAS NUVENS
Música: Pedro Ayres Magalhães
13 ABERTURA ( A METAMORFOSE)
Letra: Miguel ANgelo / fernando Cunha
Música: Pedro Ayres Magalhães/ Miguel ANgelo , Fernando Cunha
Músicos:
Miguel Angelo- Voz
Fernando Cunha- Voz, coros, guitarra eléctrica, guitarra acústica
Pedro Ayres Magalhães- Guitarra de 12 cordas e Sintetizadores
Rui Fadigas- Baixo
Luis Sampaio- Sintetizadores
Emanuel Ramalho- Bateria
Concepção e direcção artística- Miguel Angelo e Fernando Cunha
Direcção musical- Fernando Cunha
Textos- Miguel Angelo
Letras -Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ Pedro Ayres Magalhães
Produção- Fernando Cunha
Co-Produção-Jonathan Miller
Arranjos- Delfins com o apoio de Jonathan Miller
Direcção de Arranjos-Fernando Cunha
Engenharia de som e misturas- Jonathan Miller
Assistente-Paula Margarida
Assistência técnica- João Carlos Vieira
Pós- Produzido nos CTS Studios , Londres, de 8 a 10 de Junho de 1993
Masterizado por Mike Brown nos CTS Studios, Londres 1993
Remasterizado por Jonathan Miller, Southview Studios, Londres em 2015
Fotografia Capa-Inês Gonçalves
Design Gráfico- Marco Sousa Santos/Proto Design
Fotografias- Augusto Bráio
Produção de imagem- Maria João Soupa/ Ricardo Vasconcelos
Caracterização-Antónia Rosa
Editora -BMG Portugal
Ficha Técnica
Desalinhados
1-Desalinhados
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
2-Se Eu Pudesse um dia
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
3-Como Uma Criança
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
4-À Beira do Fim
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
5-Esta Educação
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
6- No Meu Quarto
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
7-Portugal Já Não tem Perdão
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
8-Nasce Selvagem
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
9-Estrada do Guincho
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
10-Song For Europe
( Ferry/Mckay)
11-Cartas De Portugal
(Pedro Ayres Magalhães)
12- Se Eu Pudesse Um Dia ( Instrumental)
( Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
Músicos:
Miguel Angelo-Voz e melódica
Fernando Cunha- Guitarra Eléctrica, Guitarra Acústica e coros
Rui Fadigas- Baixo
Jorge Quadros- Bateria
Luis Sampaio- Teclados
Produtor- Fernando Cunha
Misturas- Fernando Cunha com Tó Pinheiro da Silva excepto em " Se Eu Pudesse Um Dia" ( Versão maxi efetuada por Jonathan Miller No exito estudios)
Engenheiro de som- Tó Pinheiro Da Silva excepto igualmente em " Se E Pudesse Um Dia" ( Versão maxi gravada em Paço Dárcos por PAulo Neves.
Assistente de Gravação-Maria João Castanheira
Gravado e Misturado no Estudio Namouche em Abril de 1990
Capa e Arranjo Gráfico-Fátima Rolo Duarte
Editora -BMG Ariola
Management- Antonio Cunha
Ficha Técnica
U Outro Lado Existe
1-U Outro Lado
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
2-1 Só Céu
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
3-Aquele Inverno
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
4-Bandeira
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ Rui Fadigas)
5-1 Lugar Ao Sol
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
6-Sombra de uma Flor
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
7-U Sinal
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
8- A Chama Ardente
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
Músicos:
Miguel Angelo -Voz principal
Fernando Cunha-Guitarras e voz
Rui Fadigas- Baixo
Jorge Quadros- Bateria
Carlos Maria Trindade- Sintetizadores
Nicole Eitner- Voz
Produção: Carlos Maria Trindade
Arranjos: Delfins Com Carlos Maria Trindade ns+os teclados
Gravado e misturado nos Estúdios de paço dÁrcos em Dezembro de 1987 e Fevereiro de 1988.
Engenheiro de som- Paulo Neves com Amandio Bastos em " A Chama Ardente", " U Sinal" e " Aquele Inverno"
Montagem digital-Miguel Gonçalves
Fotografias-Francisco Almeida Dias
Arranjo Gráfico-Fátima Rolo Duarte.
Editora- EMI Valentim de Carvalho
Management- Antonio Cunha
Ficha Técnica
Libertação
Ficha Técnica:
1- Planeta Terra
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ Rui Fadigas)
2-Estrelas do rock´N´Roll
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
3-O Caminho da Felicidade
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
4- Agitação
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
5-Baía de Cascais
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha/ Pedro Ayres Magalhães)
6- Canção do Engate
( Antonio Rodrigues dos Santos)
7-A Voz do Crime
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
8- Libertação
(Miguel Angelo/ Fernando Cunha)
Músicos:
Miguel Angelo-Voz
Fernando Cunha - Guitarras e coros
Antonio SIlvestre- Sintetizadores
Rui Fadigas -Baixo
Jorge Quadros- Bateria
Maria Léon (Marité)- Coros
Pré -Produção e Produção- Carlos Maria Trindade excepto " Canção do Engate" produção de Amãndio Bastos e Paulo Neves
Misturas- Amãndio Bastos e Paulo Neves
Gravado nos estudios de Paço dÁrcos em Outubro de 1986 e Março de 1987.
Arranjos: Delfins
Montagem digital- Miguel Gonçalves
Fotografia ( Capa): João Matos
Arranjo Gráfico: Fátima Rolo Duarte- Miguel Angelo ( Zebra design)
Editora- EMI Valentim de Carvalho
Management- Antonio Cunha
Galeria
Contactos
Agenciamento:
Afirma
Rafaela Ribas rafaela@afirma.pt
Uguru
António Cunha antoniocunha@uguru.net